terça-feira, agosto 30, 2005
Estado Regulador (II)
Sobre os incêndios, escreve Vital Moreira (http://causa-nossa.blogspot.com/) duas importantes observações pertinentes.
Primeiro a nova política anunciada pelo governo para o sector deveria também ela ser sujeita a uma análise económica (minha perspectiva) e de impacto financeiro (opinião de VM). Sabemos bem noutros sectores como determinadas crises ou problemas levam ao aumento da despesa que mais tarde se revela ineficaz e ineficiente.
A segunda nota é uma critica aos ultraliberais mas que pessoalmente só entendo por uma confusão entre pro-mercado e pro-interesses privados. Este é um caso claro (daqueles que sempre damos nas aulas de Micro II) em que existem várias imperfeições e falhas de mercado (externalidade, bem público, assimetria de informação, risco moral, selecção adversa, e até racionalidade limitada) que bem justificam um papel activo do Estado regulador. Nenhum liberal, por mais ultra que seja, no sentido pro-mercado, pode rejeitar a intervenção do Estado. O que sim se pode discutir é a forma mais eficiente de regular esse mesmo mercado. Outra coisa é que certos intelectuais auto-denominados liberais sejam na verdade pro-interesses privados, pro-big business, pro-corporate interests, e que de liberais ou pro-mercado nada têm. Mas aí reside a grande diferença entre, por exemplo, as políticas microeconómicas de Reagen ou Thatcher e as de Bush filho, a mesma diferença entre liberalismo e corporativism, mas que em Portugal muitos intelectuais à esquerda e à direita não entendem, ignoram ou procuram confundir. Talvez seja por aqui existem poucos liberais, e muitos corporativists.
Primeiro a nova política anunciada pelo governo para o sector deveria também ela ser sujeita a uma análise económica (minha perspectiva) e de impacto financeiro (opinião de VM). Sabemos bem noutros sectores como determinadas crises ou problemas levam ao aumento da despesa que mais tarde se revela ineficaz e ineficiente.
A segunda nota é uma critica aos ultraliberais mas que pessoalmente só entendo por uma confusão entre pro-mercado e pro-interesses privados. Este é um caso claro (daqueles que sempre damos nas aulas de Micro II) em que existem várias imperfeições e falhas de mercado (externalidade, bem público, assimetria de informação, risco moral, selecção adversa, e até racionalidade limitada) que bem justificam um papel activo do Estado regulador. Nenhum liberal, por mais ultra que seja, no sentido pro-mercado, pode rejeitar a intervenção do Estado. O que sim se pode discutir é a forma mais eficiente de regular esse mesmo mercado. Outra coisa é que certos intelectuais auto-denominados liberais sejam na verdade pro-interesses privados, pro-big business, pro-corporate interests, e que de liberais ou pro-mercado nada têm. Mas aí reside a grande diferença entre, por exemplo, as políticas microeconómicas de Reagen ou Thatcher e as de Bush filho, a mesma diferença entre liberalismo e corporativism, mas que em Portugal muitos intelectuais à esquerda e à direita não entendem, ignoram ou procuram confundir. Talvez seja por aqui existem poucos liberais, e muitos corporativists.
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