sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Alipio Ribeiro ainda é director nacional da PJ
As declarações do director-nacional da PJ não são um mal-entendido. Mal-entendido anda o governo e a direcção nacional da PJ que não querem perceber o que aconteceu e ainda menos a repercussão internacional do assunto. O director-nacional da PJ não deve dar entrevistas aqui e ali (do El Pais ao Público/RTP) e ainda menos falar do caso McCann. Ora nessas entrevistas precisamente fala do caso McCann e jamais disse as palavras mágicas “sobre esse processo não falo.” O resto é demagogia e desresponsabilização.
ADITAMENTO
O editorial do Público sai em defesa do director-nacional da PJ com o argumento de que ninguém pode ser condenado por falar a verdade. Mas evidentemente e curiosamente ignora dois problemas. Um, quem falou não foi o cidadão Alipio Ribeiro, mas o director-nacional da PJ e enquanto isso responsável de uma investigação em curso com repercussão na reputação internacional de Portugal (portanto parece-me a mim mas não ao próprio nem ao director do Público que semelhante entrevista nunca deveria ter ocorrido; não é uma questão de palavras, mas sim de oportunidade de dar essa mesma entrevista). Dois, e mais importante, precisamente porque falou verdade, o que disse foi muito grave e deveria ser objecto de um intenso escrutínio que ninguém que fazer.
Vamos ser objectivos: este caso já custou e vai custar muitos mais milhões ao contribuinte português porque não terminará com o seu arquivamento, sabemos o que vem depois. E ninguém é responsável. Deve ser a cultura do rigor, da responsabilidade e da isenção de que nos falam cada dia. Nem quando está em causa a imagem de Portugal no mundo há um pingo de vergonha!!
ADITAMENTO
O editorial do Público sai em defesa do director-nacional da PJ com o argumento de que ninguém pode ser condenado por falar a verdade. Mas evidentemente e curiosamente ignora dois problemas. Um, quem falou não foi o cidadão Alipio Ribeiro, mas o director-nacional da PJ e enquanto isso responsável de uma investigação em curso com repercussão na reputação internacional de Portugal (portanto parece-me a mim mas não ao próprio nem ao director do Público que semelhante entrevista nunca deveria ter ocorrido; não é uma questão de palavras, mas sim de oportunidade de dar essa mesma entrevista). Dois, e mais importante, precisamente porque falou verdade, o que disse foi muito grave e deveria ser objecto de um intenso escrutínio que ninguém que fazer.
Vamos ser objectivos: este caso já custou e vai custar muitos mais milhões ao contribuinte português porque não terminará com o seu arquivamento, sabemos o que vem depois. E ninguém é responsável. Deve ser a cultura do rigor, da responsabilidade e da isenção de que nos falam cada dia. Nem quando está em causa a imagem de Portugal no mundo há um pingo de vergonha!!